Amadores nas competições de Três tambores - garra e dedicação
Se tem uma coisa que me encanta nas competições de três tambores,
são os amadores, toda sua garra e vontade de acertar, o gostar de estar em
contato como animal, o cuidado, o carinho e capricho com a traia!
Mas não é tão simples trabalhar para este público, precisa
de atenção redobrada tanto ao competidor amador como ao animal treinado, pois partimos
da ideia inicial que o competidor não vai conseguir executar as mesmas tarefas
que o profissional. Isso faz mudar o olhar sobre o assunto, faz com que o
treinador tenha mais dedicação e tempo desprendido para com cavalo e
competidor.
Trabalhar exclusivamente com amadores é realmente uma tarefa
desafiadora. Os momentos de descoberta e curiosidades da lida com os cavalos
aguça a personalidade e fortalecem os futuros competidores, esse tempo de
convívio é fundamental para bons resultados em pista.
Outro aspecto relevante no trabalho com o público amador é justamente
o resultado em pista. “Muitas vezes vejo pessoas criticando o tempo dos meus cavalos
em pista, mas muitas vezes não se leva em consideração os aspectos da
aprendizagem e técnicas adquiridas pelo competidor amador até aquele ponto.
Para nós que trabalhamos com amadores estar em competições é sempre uma vitória.
A presença do cavalo, cometidor e treinador por si só já deve ser motivo de
comemoração.
A marca que eles irão fazer, muitas vezes não representa
exatamente a evolução dos mesmos no aprendizado em três tambores. Cabe dizer
que o importante mesmo aos competidores amadores é completar o percurso,
conduzindo o cavalo da melhor maneira possível, completando a prova sem
penalidades. Muitas vezes uma marca de 19.00, representa muito mais do que uma
de 17.50, pois leva em consideração todas as dificuldades superadas pela
equipe.” Carlos Bonaldo.
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